sexta-feira, 27 de agosto de 2010

VOCABULARIO DA VIDA!


Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.

Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser amigo que ainda não abraçamos.

Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.

Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o fago em caca dedo.

Ciúme: É quando o coração fica apertado porque confia em si mesmo.

Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que o tratamos.

Doutrinação: É quando a gente conserva o espírito colocando o coração em cada palavra.

Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.

Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.

Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.

Fé: É quando a gente diz que vai escalar um everest e o coração já o considera feito.

Filhos: É quando deus entrega a jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.

Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.

Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.

Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.

Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.

Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.

Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.

Mediunidade de Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunidade mediúnica e a música tocada parece em noturno de chopin.

Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.

Netos: É quando deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.

Obsessor: É quando o espírito adoece, manda embora e compaixão e convida a vingança para morar com ela.

Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.

Orgulho: é quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.

Paz: É o prêmio de quem cumpre o dever.

Perdão: é uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.

Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.

Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.

Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.

Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.

Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que faz, para se lembrar do que ainda não fez.

Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.

Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.

Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.

Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.

Solidão: É quando estamos cercado por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.

Supérfuo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.

Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.

Luiz Gonzaga Pinheiro

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Casamento


Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou: "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane. Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo: "O papai está carregando a mamãe no colo!". Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio". Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse: "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração.... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse: "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. Mas o seu corpo tão magro me deixou triste.

No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho.... Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela: "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar". Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa: "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti: "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe." A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!


Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir..

UM CASAMENTO CENTRADO EM CRISTO É UM CASAMENTO QUE DURA UMA VIDA TODA.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dependendo do caráter de Deus




Uma forma que Satanás usa para tentar tirar a confiança que temos em Deus é distorcendo nossa percepção do seu caráter. Ele fez isso com Eva no jardim quando lhe perguntou: "É assim que Deus disse: Não comam de toda árvore do jardim?" (Gn 3:1 - Grifo acrescido) Ele distorceu o mandamento de Deus para atacar o seu caráter.

Deus havia dito: "De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; pois no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2:16,17 - acrescidos).

Na realidade, a essência do que a serpente estava dizendo à Eva era: "Deus está retendo tudo o que é bom para vocês". Mas a ênfase de Deus era: "Comerás livremente, exceto..." Deus lhes tinha dado o jardim inteiro para aproveitar e todos os frutos para comer, com exceção de um.

A serpente distorceu a forma como a mulher via Deus, dizendo: "Deus, realmente, não se importa com você. O que será que ele está retendo que é bom para você? Talvez Ele não a ame como você pensava. Não deve ser um bom Deus!" Ela foi enganada e acreditou nas mentiras sobre o caráter de Deus. Sentiu desejo de pecar porque a Palavra de Deus não era mais vida, e, sim, lei. E "a força do pecado é a lei" (1 Co 15:56).

O inimigo ainda atua dessa forma. Ele distorce o caráter do Pai aos olhos de seus filhos. Todos já tivemos autoridade sobre nós, como pais, professores, chefes e governadores que agiam de forma egoísta e sem amor. Pelo fato de serem figura de autoridade, é fácil projetar a imagem dessas pessoas no caráter de Deus, por ser Ele a autoridade máxima.

O inimigo distorceu, de forma primorosa, o caráter do Pai, pervertendo nossa visão dos pais terrenos. Deus diz que, antes voltar, os corações dos pais se converterão aos filhos (Ml 4:6). Seu caráter, ou natureza, será visto nos lideres, e isso será um catalisador de cura.

Quando sabemos que Deus nunca fará nada para nos prejudicar ou destruir, e que qualquer coisa que faça ou que não faça em nossa vida é o melhor para nós, nos renderemos livremente a Ele. Ficaremos felizes de entregar nossa vida ao Mestre.

Se já nos entregamos totalmente a Jesus e nosso cuidado está em suas mãos, não podemos nos sentir ofendidos, porque não nos pertencemos. Aqueles que se sentem magoados e decepcionados são pessoas que se chegaram a Jesus por aquilo que Ele pode oferecer, não pelo que Ele é.

Quando temos essa atitude, somos facilmente desapontados. Nosso egocentrismo nos faz ficar míopes. Somos incapazes de ver nossas circunstâncias imediatas através dos olhos da fé. Quando nossa vida foi verdadeiramente dada a Jesus, conhecemos seu caráter e compartilhamos sua alegria. Não podemos ser abalados ou naufragados.

É fácil ficar ofendido quando julgamos as coisas por meio de nossas circunstâncias naturais. Não enxergamos através dos olhos do Espírito. Muitas vezes, Deus não me responde da maneira e no tempo que considero absolutamente necessários. Mas, quando analiso cada caso, compreendo sua sabedoria.

Vez por outra, nossos filhos não entendem nossos métodos ou lógica por trás da disciplina. Tentamos dar explicações a crianças mais velhas para que se beneficiem da sabedoria. Algumas vezes eles não compreendem ou concordam, por causa da imaturidade; mais tarde compreenderão. Ou talvez a razão seja para testar a obediência, o amor e a sua maturidade. O mesmo acontece com nosso Pai do céu. Nessas situações a fé diz: "Eu confio no Senhor, mesmo que não compreenda".

Em Hebreus 11:35, 39 vemos o registro daqueles que nunca viram o cumprimento das promessas de Deus em sua vida, mas nunca desistiram:



...Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. Ora, todos estes que obtive ram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo concretização da promessa (Destaque acrescidos).



Essas pessoas decidiram que Deus era tudo o que queriam, não importando o preço. Creram nele mesmo quando morreram sem ver a concretização da promessa. Não puderam ficar ofendidos!

Somos arraigados e alicerçados quando sentimos esse amor e essa confiança intensos em Deus. Nenhuma tempestade, não importa qual sua intensidade, jamais poderá mover-nos. Isso não advém de força de vontade ou personalidade. É a graça que é para todos os que confiam em Deus, rejeitando sua autoconfiança. Mas, para nos entregarmos sem reservas, precisamos conhecer aquele que tem a vida.



JESUS CRISTO O FILHO DO DEUS VIVO QUE MORREU E RESUSCITOU POR NOS .



Do livro:A isca de satanas.

A MENTE



Por Airton Luiz Mendonça
(Artigo do jornal O Estado de São Paulo)

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.

Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar
conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.


É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.
Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...

ROTINA


A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos..... em outras palavras...... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

E S CR EVA em
tAmaNhosdiFeRenTes e em CorES
di f E rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
V I V A !!!!!!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Se um cachorro fosse professor


Se um cachorro fosse professor, você aprenderia coisas assim: Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.Nunca perca uma oportunidade de ir passear.Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.Corra, pule e brinque todos os dias.Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.Aproveite o prazer de uma longa caminhada.Se alimente com gosto e entusiasmo.Coma só o suficiente.Seja leal.Nunca pretenda ser o que você não é.E o MAIS importante de tudo....Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.A amizade verdadeira não aceita imitações!!!
E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE DIZEM SER IRRACIONAL!!!!
Texto de Ramiro Ros

E ainda quando for velho, não se desviará dele



Devocional

Nessa madrugada de terça-feira, com os olhos marejados e o coração saudoso, lembrei da minha infância. Não consegui deixar de recordar tantos momentos engraçados ao lado das minhas irmãs, dos meus medos secretos em cada transição de idade, dos sonhos epopéicos que eu já tinha consciência que não aconteceriam, mas, sonhava mesmo assim, porque no íntimo cria que algo extraordinário poderia fazer tudo aquilo acontecer. Lembro dos acidentes, enfermidades, vitórias, derrotas e outros tantos acontecimentos. Entretanto o que de fato me emociona é quando lembro da minha mãe, todas as noites, contando histórias bíblicas com tanta paixão e dramaticidade que fazia de Jesus, Sansão, Moisés, Davi, Gideão, entre outros, os heróis que tanto me fascinavam.
Lembro-me perfeitamente da primeira vez que eu li, por conta própria, a história de Jonas e me emocionei pensando:
— É verdade mesmo. Igual como mamãe contou!
Lembro-me das orações que ela promovia no carro, todos os dias sem exceção, antes de ir para a escola. Às vezes todos tinham que orar, às vezes ela orava demais, outras vezes ela escolhia quem oraria.
Lembro-me das caixas de chocolate como prêmio para quem memorizasse mais versículos. Ana Amália sempre ganhava. Minha mãe sempre descobria uma maneira de chamar nossa atenção para a Palavra. Sempre adequava o ensino à nossa realidade, tornando o conhecimento de Deus atrativo e divertido. Com músicas alegres eu memorizei todos os livros do Antigo e do Novo Testamento ainda criança e ouvindoVencedores Por Cristo eu aprendi Salmos inteiros.
Lembro-me das três, quatro e até cinco disciplinas por dia, para tentar mudar meu caráter egoísta e meu temperamento agressivo. Lembro dela chorando de cansaço enquanto me disciplinava; das longas conversas antes de cada disciplina e da árdua tarefa de gerar em mim consciência e senso de justiça, sempre perguntando:
— Quantas chineladas você acha que merece por causa disso? — apesar de já ter decidido antecipadamente quantas seriam. Ela usava a psicologia sem humanismo e a bíblia sem distorções. Lembro das aflições de mãe que lhe sobrevinham, ouvindo atrás da porta ela chorar pro meu pai perguntando:
— Será que estamos fazendo certo?
Lembro-me dela apontando seus próprios defeitos, pecados, falhas e imperfeições e mostrando que não existem heróis, nem vilões. Pessoas são pessoas, carne é carne, e todos somos carentes da graça de Deus. Fui ensinado a conviver com as pessoas sem idealiza-las, enxergando cada defeito e ainda assim amando-as. Ela também me ensinou que o maior investimento que se pode fazer é em vidas.
Lembro-me que tinha quinze anos quando ela me ensinou a fazer o meu primeiro esboço para pregar na Vila de Ponta Negra para um grupo de pessoas que o irmão Joabe evangelizava. Ainda lembro que falei sobre santidade, passando por Hebreus 12 e usando a história de Davi e Bate-Seba para ilustrar.
Lembro-me das correções cada vez que eu falava em público, dizendo sem papas na língua:
— Foi fraquinho meu filho. Você precisa ler mais a Bíblia. — ou
— Meu filho, você não tem muito carisma, mas, eu posso te ensinar a falar com mais desenvoltura, você precisa praticar mais.
E eu nem imaginava o quanto aquela apostila de “A Arte de Falar em Público” me ajudaria no Reino e na minha profissão…
Lembro-me de todos esses ensinos e ainda há tanto para aprender…
A razão para escrever esse post me veio minutos atrás. Estava lendo Malaquias 2:1-9 e meu coração se encheu de temor, por entender a minha responsabilidade como sacerdote do Senhor. Por perceber que, apesar de amar o Senhor, amar a Bíblia, amar a obra e amar o Reino, eu não nasci amando. Fui ensinado a amar! O sacerdote não nasce pronto, ele é feito!
Observo algumas crianças no meio do Corpo de Cristo, nos dias de hoje, e meu coração se enche de preocupação. Onde está o ensino? Onde está o coração? Quais os valores? Qual tem sido o referencial? O que os pais tem feito? Que “Reino de Deus” distorcido esses irmãos tem vivido, onde os pais simplesmente não conseguem educar seus filhos no temor do Senhor? O que será das gerações futuras?
Que qualidade de sacerdotes teremos?
Talvez eu esteja sendo precipitado nas minhas conclusões. Será que eu estou sendo exigente demais? De fato, o padrão que presenciei é alto: Uma mãe determinada a fazer da vontade de Deus sua fonte de realização e obstinada a largar todos os seus sonhos para sonhar o sonho de Deus: a família. Quem dera todas as mães tivessem o mesmo coração. Fica o desafio!
Espero um dia poder dizer: “Combati o bom combate, completei a corrida, mantive a fé”. E o galardão dela será merecido, por todo trabalho e empenho despendido.
A quem se deve honra, honra.
Soli Deo gloria.

Davi Cesar – Lutando diariamente para servir integralmente o Pai.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

No Caminho


No caminho do amadurecimento espiritual cada situação se torna um degrau em vez de pedra de tropeço quando você se dá conta da oportunidade de fazer a coisa certa!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Abraço


O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre
cada palavra que dizia:
- É... das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço
num tem jeito di um só aproveitá! Tudo quanto é gente, no abraço, participa
uma beradinha... Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti
alivia...
Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de
continuá cum reiva...
Si ocê tá filiz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim da sua
alegria...
Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora
junto tamém... Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê
purquê qui é, qui o abraço tem tanta tequilonogia, mas ninguém inda
discubriu... Mas, iêu sei! Iêu vô contá procêis: O abraço é bão pur causa do
Coração...
Quandu ocê abraça arguém, fais massage no coração!... I o coração do ôtro é
massagiado tamém! Mas num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo
de tudo:
É qui, quandu nóis abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito