quinta-feira, 9 de outubro de 2008

* JESUS NO CENTRO *

Abraão já era idoso quando Isaque nasceu. Na verdade, já tinha idade suficiente para ser seu avô, e o menino imediatamente se tornou um ídolo para seu velho pai. E não é difícil entendê-lo. O bebê representava tudo que era mais sagrado para o coração de seu pai: as promessas de Deus, as alianças... até que finalmente esse sentimento chegou às fonteiras de um terreno espiritualmente perigoso. Foi nessa conjuntura que o Sr interferiu, a fim de salvar tanto o filho como o pai: 'Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas; oferece-o ali em holocausto..." (Gn 22.2)Na imaginação, podemos contemplar, com admiração, sua forma encurvada e convulsa a lutar sozinho, sob as estrelas. Antes que outro "maior que Abraão" viesse ao mundo e agonizasse no jardim do Getsêmani, talvez nenhum outro coração humano tivesse experimentado uma dor tão profunda. Se ao menos Deus lhe houvesse permitido morrer em lugar de Isaque... Mas Abraão já tomara a sua resolução: Faria o que o Sr ordenara!""É sempre um grande desafio de fé compreender o q é o melhor de Deus, mas qd o reconhecemos, traz a exigência imediata de uma resposta. Seguir a luz divina que vem para nos guiar, e submeter todas nossas escolhas à vontade de Deus, são os testes mais severos que a vida nos reserva. Mas feliz é o homem cuja coragem não hesita na hora da sua provação. Toda nossa vida presente e o treinamento que temos aqui é apenas uma preparação para o serviço eterno. Vejamos o exemplo de Jesus, pois ao lermos o registro da sua vida, nos dias da sua carne, vemo-lo como aquele que sempre escolhia o melhor de Deus. "Desci do céu, não para fazer a minha própria vontade; e, sim, a vontade daquele que me enviou" "... o Filho do homem...não veio para ser servido, mas para servir..." E no fim da sua vida, quando o cálice estava cheio, amargo e pesado, ouvimo-lo no Jardim, : "Todavia não seja o que eu quero, mas o que tu queres" E, escolhendo o melhor de Deus, ele bebeu o cálice até o fim."


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